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Em 2001, a CAMARGO SCHUBERT concluiu o Atlas Brasileiro de Recursos Eólicos. Este foi o primeiro mapeamento de uma área tão vasta (8,5 milhões de km²) feito com modelagem em mesoescala. Fazendo o uso de 256 níveis de cores, cada pixel representou o recurso eólico anual de longo prazo da área de 1 x 1 km, incluindo os efeitos da orografia local, rugosidade e efeitos de mesoescala (brisas marítimas, brisas de vales montanhosos e ventos catabáticos).

O Atlas se confirmou como uma ferramenta confiável de engenharia e como fator mais influente para acelerar a redução de custos e o estabelecimento da energia eólica no Brasil. Tal feito conduziu os investidores às melhores áreas do país, gerando um impacto no sistema de leilões de energia inaugurado pelo Brasil em 2009, onde começou com o menor custo para a energia eólica, competindo com outras fontes de energia disponíveis, como as hidrelétricas tradicionais, pequenas hidrelétricas e termoelétricas.

Com o passar dos anos e a escalada no desenvolvimento do setor elétrico, muitos estados da federação e empresas observaram a necessidade de identificar as áreas aptas para o desenvolvimento das fontes Eólica e Solar, visando fomentar e atrair investimentos para estes. Tais iniciativas levaram ao desenvolvimento de mapeamentos regionais, sendo os mesmos abaixo destacados.